sexta-feira, 13 de abril de 2012

As Lojas Maçônicas em Bauru 5ª Parte


Profª Marcia Regina Nava Sobreira

As Lojas Maçônicas em Bauru (V)
                        
Hoje terminamos a série sobre as Lojas Maçônicas em Bauru, depois de fornecer alguns dados históricos sobre as que foi possível conseguir no espaço de tempo das publicações.
Conseguimos nesse meio tempo no jornal “O Bauru” de 20 de setembro de 1909 a nota do lançamento da pedra inaugural do templo, da “Loja Arquitetos”, na avenida Rodrigues Alves quadra 8, antiga Alfredo Maia, o qual transcrevemos: “Loja Maçônica Architetos” – “Tendo de realizar-se hoje às 3 horas da tarde, nesta cidade, a cerimônia de lançamento da primeira pedra, do novo templo, da loja Architectos, a Av. Alfredo Maia, a comissão abaixo assignada na impossibilidade de se dizer pessoalmente, vem por este meio convidar, a imprensa e as autoridades municipais, estudantes e federais, e a todas as classes representativas, pelo povo desta cidade, para assistirem a essa cerimônia. Agradecendo já as suas presenças.
A comissão
Carlos Marques da Silva
José Aiello
Cassimiro Onofrillo”
Em Castilho (Alfredo de Castilho), em 1978, foi fundada a Loja Maçônica “Ubaldo de Medeiros” antigo diretor da E.F. Noroeste do Brasil.
Entre os fundadores destacam-se alguns bauruenses como: Antônio Cláudio Fernandes Pelegrina, Cromâncio Alves Bastos e Carlos Roberto Ruiz.
A Maçonaria foi instalada no Brasil em 1801 fundando-se a primeira Loja.
O padroeiro da Maçonaria é São João Batista, sendo comemorado todos os anos no dia 24 de junho e o seu dia realizando-se uma sessão branca, em cada Loja, sendo permitido a entrada de visitantes.
O dia do Maçon é comemorado no dia 20 de agosto, quando se realizam as festividades.
A Maçonaria, não considera possível o progresso senão através do respeito ao outro, à justiça social, cultivando sempre a solidariedade entre os homens. Mantém o lema: Liberdade, Igualdade e Fraternidade sem distinção especial a ideais políticos ou religiosos.
O maçon torna-se com o tempo, uma pessoa com claras possibilidades de se aperfeiçoar, de se instruir, de se disciplinar e conviver com as pessoas de modo que passa a ser um exemplo dentro ou fora do país.
Dá-se a denominação de Loja ou oficina ao lugar onde se reúnem os maçons, periodicamente para realizarem suas reuniões e cerimônias ritualísticas.
A maçonaria combate a ignorância, a superstição e o fanatismo, discórdia, a denominação e os privilégios. No entanto, ela é tolerante com relação aos seus membros, respeitando a opinião de cada um. Não é uma instituição com fins lucrativos, pois sua arrecadação em atividades e seus recursos se destinam ao bem estar do ser humano. O seu lema, a Ciência, Justiça e Trabalho. O seu objetivo, a investigação da verdade, o exame da moral e a prática das virtudes.
Exige-se do maçon o respeito aos seus estatutos e regulamentos e acatamento às resoluções da maioria, acatamento às Leis do País, ao Governo, dedicação de parte de seu tempo para participar das reuniões e a prática da moral, da igualdade e guarda dos segredos dos rituais maçônicos que como qualquer outra instituição os possui.
Segundo o Editorial do Informativo da Loja Maçônica Mahatma Gandhi – agosto de 1991/p.4: “Seus símbolos são os instrumentos do pedreiro (esquadro) e do arquiteto (compasso).
São três os graus da hierarquia maçônica: aprendizes, ou membros novos, que constituem as oficinas simbólicas; companheiros, logo acima; mestres ou maçons perfeitos. Além desses, há outros graus, de caráter honorífico, em número variável, de acordo com o rito.”
Existem ainda as Lojas Deus, Pátria e Família, Loja União VII e Loja Antônio F. Lisboa, além das já citadas durante este trabalho. Se houve algum esquecimento, não foi proposital.

(Diário de Bauru de 06/10/1991 a 01/12/1991)

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